Dívidas com o banco é um termo que ninguém gostaria de ouvir, mas, infelizmente, é uma realidade para muitos brasileiros.
Seja um empréstimo, financiamento de veículo, cartão de crédito ou qualquer outro tipo de compromisso financeiro, pode virar uma bola de neve caso haja atraso nos pagamentos.
A boa notícia é que tanto empresas quanto pessoas físicas podem quitar suas dívidas bancárias por meio de estratégias eficazes, incluindo a revisão do contrato.
Neste artigo, vamos compartilhar 5 maneiras de quitar dividas com o banco e o que fazer quando a instituição financeira se nega a realizar um acordo.
Benefícios ao quitar as dívidas bancárias
Na realidade, quitar dívidas bancárias ou com instituições financeiras oferece uma série de benefícios para o bolso e para a mente.
Afinal, ninguém gostaria de ter seu CPF ou CNJP sem linha de crédito no mercado por causa de dívidas atrasadas.
Além disso, ao pagar suas dívidas, é possível reduzir a carga financeira, livrando-se dos juros e encargos acumulados por causa de parcelas atrasadas.
E embora algumas pessoas estejam passando por isso, é possível recorrer, a fim de recuperar e aumentar a credibilidade financeira.
Como?
Abaixo, nossa equipe de Advocacia Especializada em Direito Bancário e Revisão de Contratos listou sobre como quitar dívidas com o banco em 2 passos, acompanhe.
Como quitar dívidas com o banco?
Vale lembrar que, cada caso é um caso, porém, não há grandes dificuldades em quitar dívidas bancárias.
Em apenas duas ações, algumas dívidas podem ser quitadas de maneira organizada e bem sucedida.
Confira o que você pode fazer:
1. Avalie sua situação financeira e revise o contrato
O primeiro passo para lidar com dívidas bancárias é entender completamente sua situação financeira, para compreender quais são as pendências.
Basicamente, o ideal seria fazer um levantamento do contrato, identificando os valores, prazos, taxas de juros, bem como condições de pagamento impostas.
Em alguns casos, pode ocorrer de o banco ou instituição financeira não expor com clareza as cláusulas sobre os juros e taxas cobradas, por exemplo.
Há casos onde os juros do contrato podem ser considerados abusivos, o que torna as parcelas, seja de um empréstimo ou financiamento quase que impagáveis.
Portanto, a regra básica para quitar dívidas bancárias é realizar o levantamento das dívidas e a revisão do(s) contrato(s).
2. Negocie com o banco
Após reunir a documentação necessária, é fundamental buscar um diálogo aberto com seu banco ou instituição financeira.
Muitas vezes, as instituições estão dispostas a ajudar os clientes em dificuldades, o que é bem melhor do que a inadimplência.
Em vez de permitir que as pendências financeiras causem estresse e incerteza, a comunicação com seu credor é um passo prudente que pode ajudar a restaurar a estabilidade financeira e evitar problemas mais graves no futuro.
Portanto, antes de se sentir sobrecarregado pela situação, é aconselhável tomar a iniciativa de discutir suas opções com a instituição financeira ou banco em questão.
O que fazer quando o banco não fizer acordo?
Infelizmente, pode acontecer. Quando o banco não está disposto a fazer um acordo para a renegociação de dívidas, é importante considerar algumas estratégias para lidar com essa situação.
Em primeiro lugar, mantenha a calma e continue a buscar alternativas.
Em segundo, entre em contato com o banco novamente e tente explicar sua situação financeira de maneira clara e convincente.
Registre tudo!
Além disso, considere também a possibilidade de procurar a assistência de órgãos de defesa do consumidor, como o PROCON, por exemplo.
E quando nada adiantar, outra opção a considerar é a consulta um Advogado Especializado em Consultoria Financeira.
Obter orientações legais e financeiras neste momento é de suma importância para tomar decisões corretas, mas que seja favorável à sua situação.
Se o banco ainda se recusar a chegar a um acordo, é importante estar ciente de seus direitos e das implicações legais.
Em alguns casos, pode ser necessário buscar soluções mais formais, como a mediação ou até mesmo medidas legais, como a ação de consolidação de dívidas.
Lembre-se de que cada situação é única, e as soluções podem variar com base em fatores individuais e a situação de cada um.
Independentemente do caminho escolhido, manter a comunicação aberta e procurar assistência pode ser fundamental para encontrar uma saída para a situação de dívidas com o banco.