Muitas pessoas se perguntam o que acontece se atrasar as parcelas do financiamento ou empréstimo que fizeram no banco ou em alguma instituição financeira.
A dúvida é compreensível, uma vez que o compromisso com as parcelas de um financiamento ou empréstimo precisam ser pagas sem atrasos, a fim de evitar juros exorbitantes.
No entanto, nem sempre o planejamento ocorre de forma perfeita, o que pode levar ao atraso no cumprimento das obrigações.
Neste caso, o que acontece se atrasar o pagamento de algumas parcelas de financiamento ou empréstimo?
Continue lendo para descobrir e o que fazer para regularizar sua situação.
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Como funcionam as parcelas de um financiamento?
Em termos simples, o funcionamento das parcelas de um financiamento depende de vários fatores, mas, no geral, elas representam partes do valor que o mutuário (quem toma o empréstimo) pegou emprestado do banco ou instituição financeira.
Além do valor principal do empréstimo ou financiamento, no valor das parcelas está incluída uma taxa de juros que é a compensação que o mutuante recebe por emprestar o dinheiro.
Com base nesses elementos, as parcelas mensais são calculadas, representando o valor que o mutuário deve pagar regularmente e em que prazo.
No geral, cada parcela é composta por uma parte destinada a amortizar o valor do empréstimo e outra parte destinada a cobrir os juros.
O consumidor deve efetuar os pagamentos regulares conforme o cronograma acordado, pois caso contrário, pode resultar em penalidades.
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6 Consequências do atraso de parcelas bancárias
Infelizmente, imprevistos acontecem. Pode ocorrer de algum dia uma pessoa ou empresa atrasar as parcelas de alguma transação financeira que realizou.
As penalidades, geralmente descritas em contrato podem ser as seguintes:
1. Cobrança de juros e multas
Antes de qualquer coisa, todo consumidor, seja empresa ou não, deve estar ciente de que o não pagamento das contas em dia pode acarretar em cobrança de juros.
Normalmente, essas taxas adicionais podem aumentar significativamente o valor da dívida.
Além disso, os juros podem ser calculados de forma composta, o que significa que eles incidem sobre o valor total, incluindo os juros acumulados anteriormente.
O resultado? Parcelas impagáveis…
No entanto, muitos bancos e instituições financeiras cobram juros que não estão de acordo com as taxas praticadas no mercado, quiçá baseadas na taxa Selic.
Dito isso, antes de se desesperar, entre em contato com um Advogado Especializado em Revisão de Contratos para te auxiliar.
Em muitos casos, pode ocorrer de os juros serem exorbitantes e contrários à lei, portanto, à instituição em questão deve rever o contrato e o valor das parcelas.
Assim, o devedor pode ter a possibilidade de quitar suas dívidas de forma justa.
2. Restrição de crédito
Uma das consequências que pode ocorrer ao atrasar o pagamento de parcelas é a inclusão do nome do devedor em órgãos de proteção ao crédito, como o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) e o Serasa, por exemplo.
Obviamente, essa restrição de crédito dificulta a obtenção de novos empréstimos ou financiamentos, bem como afeta negativamente o CPF/CNPJ do devedor no mercado.
3. Protesto da dívida
Em alguns casos, a instituição financeira pode optar por protestar a dívida em cartório.
Quando isso acontece, torna a dívida pública, podendo afetar outras transações, como a venda de um imóvel, por exemplo.
Além disso, mais uma vez, o protesto da dívida pode resultar na negativação do nome do devedor em órgãos de proteção ao crédito, como o SERASA.
4. Reintegração de posse (em casos de financiamentos imobiliários)
No caso de financiamentos imobiliários, o atraso contínuo no pagamento das parcelas pode levar a instituição financeira a buscar a reintegração de posse do imóvel.
Caso isso ocorra, o devedor pode perder sua propriedade se não regularizar a situação.
5. Leilão de bens (em casos de financiamento de veículos)
Sabe o que acontece ao atrasar as parcelas do financiamento de veículos?
Neste caso, parcelas atrasadas podem resultar na retomada do bem pelo banco, e, subsequente, ele pode ser vendido em leilão.
Além disso, o devedor pode ainda ser responsável por qualquer diferença entre o valor arrecadado no leilão e o saldo devedor.
Em outras palavras, se o valor arrematado for menor do que o valor da dívida, esta ainda precisará ser quitada.
6. Ações judiciais
Infelizmente, a instituição financeira pode optar por entrar com ações judiciais para reaver os valores em atraso.
Algumas ações podem implicar na retomada de bens, como mencionamos ou solicitar o pagamento integral da dívida.
Sendo assim, o processo pode levar a custos legais adicionais para o devedor, agravando ainda mais a sua situação.
Este é o fim, então?
Não. Abaixo, nossa Advocacia Online Especializada em Direito Bancário aponta quais medidas podem ser tomadas em caso de atraso de pagamento de parcelas.
Como agir em caso de atraso de parcelas bancárias?
O atraso de parcelas bancárias, seja de financiamento ou de empréstimo, não precisa ser um caos financeiro.
Para resolver o problema de forma eficaz, o devedor pode entrar em contato com a instituição financeira assim que perceber que não conseguirá pagar as parcelas no prazo.
Aliás, é fundamental entrar em contato com a instituição financeira o mais breve possível, pois muitas delas oferecem alternativas, como:
- A renegociação da dívida;
- Prazos estendidos;
- Redução de juros ou acordos de pagamento.
O ideal é considerar cuidadosamente as opções de renegociação oferecidas pelo banco ou instituição financeira regularizada.
Outro conselho?
Evite recorrer a empréstimos adicionais para pagar parcelas em atraso, porque pode agravar ainda mais a situação.
Pode parecer obvio, mas não é.
Infelizmente, muitas pessoas tendem a fazer novos empréstimos para quitar outros, o que certamente não é a solução.
Em vez disso, concentre-se em solucionar o problema principal.
Se o atraso nas parcelas bancárias resultar em uma situação financeira insustentável, considere a busca por orientação de um Advogado Especializado em Direito Bancário.
Assim, pessoas físicas e empresas podem ter a assistência jurídica, se necessário.
Lembre-se de que renegociar a dívida e buscar soluções realistas é fundamental para evitar impactos negativos de longo prazo em suas finanças.
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